quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Ano Santo da Misericórdia











A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro se prepara para viver o Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, uma oportunidade de profunda transformação dos fiéis, em que é concedido pela Igreja o dom da Indulgência Plenária.
O Jubileu da Misericórdia começará, oficialmente, no dia 8 de dezembro, na Solenidade da Imaculada Conceição, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Também nessa data se comemora o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II. Nas demais dioceses do mundo inteiro, a abertura das Portas Santas se dará no dia 13 de dezembro. Antes disso, em razão de sua solicitude pastoral, o Santo Padre abrirá a Porta Santa na Catedral de Bangui, na República Centro Africana, no dia 29 de novembro, quando em visita ao país. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016.

          Abertura das Portas Na Arquidiocese do Rio







Na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de janeiro, sete igrejas terão Portas Santas, ou seja, locais que representam, simbolicamente, uma porta por onde se passa como marca de transformação. São a marca de uma proposta de abandono dos velhos hábitos e busca pelo alcance da misericórdia de Deus e a mudança de vida.
No dia 13 de dezembro, quando serão abertas as Portas Santas do Rio, a primeira celebração será presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Orani João Tempesta, na Catedral de São Sebastião, às 10h. A missa será precedida por um momento de oração e procissão com início às 8h30 na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa, situada na Rua da Lapa, no Centro, em direção à Catedral, onde o cardeal celebrará missa após a abertura da Porta Santa e a proclamação do Ano Santo da Misericórdia.
As demais cerimônias ocorrerão no Santuário do Cristo Redentor, no Corcovado, às 12h, com Dom Antonio Augusto Dias Duarte; no Santuário de Nossa Senhora da Penha, na Penha, às 16h, com Dom Roque Costa Souza; no Santuário de Nossa Senhora de Schoenstatt, em Vargem Pequena, às 16h, Vicariato Jacarepaguá, com Dom Karl Josef Romer; na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, às 18h, também com Dom Orani; na Igreja Coração Eucarístico, em Santíssimo, às 18h, com Luís Henrique da Silva Brito; e no Santuário da Divina Misericórdia, em Vila Valqueire, às 19h30, com Dom Paulo Cezar Costa.

Jubileu
“Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”, afirmou o Papa Francisco em sua bula de proclamação do Jubileu Extraordinário, a Misericordiae Vultus.
Um jubileu é um momento de conversão vivido pela Igreja Católica a cada 25 anos. O Ano Santo é marcado pela proposta de conversão do espírito e pelo perdão definitivo dos pecados confessados e dos quais as pessoas se arrependem. Este perdão chega através do Sacramento da Reconciliação, mais conhecido como confissão. Além disso, o Ano Santo é também uma oportunidade para a concessão das indulgências.
Quando encontra uma necessidade urgente, o Papa pode convocar um Jubileu Extraordinário, como foi o caso da Misericórdia.

Proclamação, peregrinação, atuação e transformação:
“Transformar o quê? Esse mundo que está aí”, exclamou o coordenador arquidiocesano de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado. Ele, um dos responsáveis do projeto para a vivência do Ano da Misericórdia na arquidiocese, explicou que a vivência do jubileu compreende diversas etapas, que podem e devem ser articuladas entre si. São elas a proclamação da misericórdia, a peregrinação, a atuação e a transformação. O objetivo desse conjunto de passos é conseguir transformar o mundo de hoje.

“Proclamação é explicar às pessoas o que é a misericórdia de Deus e quais as implicações dela. Isso pode e deve ser feito em qualquer lugar, desde o nível interpessoal até uma palestra”, pontuou monsenhor Joel.
A peregrinação consiste, como indica a origem da palavra, em caminhar pelo campo. “Significa, portanto, atravessar o que for preciso para conseguir o que é necessário. O carioca terá sete lugares para fazer a peregrinação”, completou o coordenador.
O rito consiste em as pessoas, como gesto de conversão interior, atravessarem essa Porta Santa e depois ouvirem a proclamação da misericórdia. Em seguida, rezar, se confessar e participar da missa. Essa etapa será realizada a partir do dia 13 nos sete locais referidos.

Gestos concretos
A Arquidiocese do Rio elaborou quatro gestos concretos especificamente voltados para a prática da misericórdia:
.A escuta; o perdão e a reconciliação; a mediação; e atuação junto aos jovens sob medida socioeducativa. Os quatro formam um movimento ascendente: a escuta e o perdão são preventivos, a mediação e a atuação junto aos jovens são corretivas. Essas propostas foram pensadas devido a algumas características de uma grande cidade como o Rio de Janeiro. A primeira característica é o descompasso entre uma população tão numerosa e a dificuldade que as pessoas têm de ser escutadas, de parar para dialogar e encontrar caminhos para a solução de seus problemas. “Escutar é um gesto de misericórdia muito atual, e todos os católicos são convocados a desenvolverem essa atitude”, disse monsenhor Joel.
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Obras de Misericórdia
Para cada mês do Ano Santo, o Projeto Arquidiocesano indicou uma obra de misericórdia específica, diretamente ligada ao que as pessoas estão vivenciando. Pode ser o momento litúrgico ou uma realidade com a qual as pessoas estão acostumadas. “As pessoas podem escolher a obra de misericórdia que desejarem”, afirmou monsenhor Joel. “A lista das obras vai ser disponibilizada para todos. A indicação de uma obra por mês vai ajudar muito na unidade arquidiocesana, no sentido de que toda a arquidiocese estará agindo na mesma direção. Isso não significa retirar das pessoas a liberdade, mas chamar a atenção para a unidade. De algum modo, unidade e misericórdia estão muito ligadas”, completou.

Portas Santas na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

                                                     
Catedral de 
São Sebastião do Rio de Janeiro-Centro




    Santuário Cristo Redentor, no Corcovado 






    Santuário da Penha, na Penha  







Santuário da Divina Misericórdia, em Vila Valqueire







Igreja Coração Eucarístico de Jesus, em Santíssimo












Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz







      Santuário de Schoenstatt, em Vargem Pequena





Fonte: Sistema ArqRio


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