quarta-feira, 13 de abril de 2016

São Jorge: cavalheiro da Misericórdia





É sempre uma alegria celebrar um santo ou santa de quem gostamos muito. Nós, os cariocas, nos alegramos sempre com a festa de São Jorge. Em nossa cidade, existem várias igrejas dedicadas a ele e, mesmo onde não existe uma igreja específica, a festa costuma acontecer. Para isso, não precisa muita coisa. Basta chegar o dia 23 de abril.
 Convém, no entanto, que nos preparemos adequadamente para a festa, fazendo do jeito que São Jorge gostaria, isto é, voltando nosso olhar e nosso coração para a vida deste santo, nela buscando seu amor maior, Jesus Cristo, e tentando compreender como a misericórdia de Deus se manifesta na vida de alguém tão diferente de nós hoje.





Não se conhece muito da vida deste santo querido. Sabe-se que nasceu numa região chamada Capadócia, na Turquia, no séc. III. Assim como São Sebastião, foi também um soldado cristão numa época em que era crime seguir Jesus Cristo. Por defender sua fé, foi condenado ao martírio ocorrido, segundo a tradição, no dia 23 de abril. 

Depois de sua morte, os cristãos começaram a manifestar admiração e carinho por um jovem tão corajoso, capaz de enfrentar o que fosse para defender sua Fé. Por isso, começaram logo a surgir várias histórias de difícil comprovação, mas com mensagem importante. Nestas histórias, o cavaleiro Jorge é sempre apresentado como um homem íntegro, corajoso, propagador do bem e combatente do mal. É dessa tradição que vem a imagem do Santo combatendo um dragão.
Neste ano, em que celebramos o Jubileu da Misericórdia, vamos nos preparar bem para a festa de São Jorge. O tema será sempre a Misericórdia de Deus e São Jorge, seu cavaleiro. Aqui, vão algumas sugestões para serem enriquecidas pelas comunidades:

1.         Novena, com pequeno momento de oração
2.         Tríduo, onde nós nos voltaremos para a imagem mais conhecida, com o dragão, a lança e o cavalo.
Para o mês de abril, nossa Arquidiocese nos convida a praticarmos uma obra de misericórdia que nos vai desafiar bastante. Na linguagem tradicional, costuma-se dizer que é preciso suportar os próprios erros e os das outras pessoas. Suportar não quer dizer permanecer no erro. Jesus sempre disse “Vai e não peques mais! ” Os mártires, entre os quais São Jorge, combateram o pecado em si e nas outras pessoas, buscando sempre a conversão. Por isso, não vai ser fácil viver esta obra de misericórdia, ainda mais num mundo que manda logo matar tudo, o pecado e o pecador. Suportar ou aceitar os erros de si mesmo(a) ou de alguém significa ter a capacidade de olhar a pessoa humana que está por baixo do(a) pecador(a) e trabalhar pela conversão.

Fonte: Carlos Moilli- Sistema de Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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